quinta-feira, dezembro 27, 2007

Numa folha verde arrancada, poema escrito a caneta


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Poema feito sobre um pedaço de sacola plástica de supermercado


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Texto escrito em um pedaço de caixa de bombom

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quarta-feira, dezembro 26, 2007

Intervenção sobre um pedaço de jornal velho


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quinta-feira, dezembro 06, 2007

Ata-me!

A paisagem urbana corre no horizonte

Na direção oposta a minha lágrima

Chuva, choro, despedida e em teus olhos tanta raiva

Despeja-a sobre mim como torrencial fonte.


Odeia-me com toda sua alma!

Bata em meu rosto, deixe a marca

Dos teus dedos tão carinhosos, da palma

Assim te carregarei comigo sem a sensação amarga

Da culpa.


Morda-me, arranca-me uma parte!

Crie em minha pele roxas abstrações

Faça de mim tua tela em branco, tua arte

Enquanto, a tarde, a carne arde, tenho certas ilusões.


Chute minhas costelas!

Retira-me mais uma vez o ar

Prova-te o quão sádico, louco és.

Na demoníaca vontade de, tomado pelo desejo, amar.


Puxa meu cabelos,

Incline minha cabeça para trás

Assim verei o céu, verei estrelas

E meus membros como me atas.


Soca-me, soca-me, por favor!

Soca-me até minha pálpebra inchar

Para que eu durma no sossego da física dor

Enquanto seu corpo e sua alma já sem ira,

Passam me amar e me sodomizar

Enquanto o negro da noite azulece.


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