MEG
Embaixo da cama
Olhinhos marrons de quem ama
Abrem-se e brilham.
Olhinhos de gueixa.
Olhinhos maquiados de lápis preto.
Esfrega seu corpo bronze
De pêlos longos contra o meu.
Os passinhos curtos e hábeis
Fazem um barulhinho
Ao contato com piso.
Espreguiça, rola pelo chão.
Um momento de grande amor.
De grande amor.
Sergio, gostaria de tornar eletrônica a sua poesia Meg.
Adorei como você se despiu de uma certa acidez das outras poesias ao poetizar sobre sua cachorrinha! Achei lindo mesmo!
Você me dá sua autorização?
Veja as primeiras poesias eletrônicas no meu blog, e lá já está você na lista de poetas e de blogs e sites similares ao meu.
Um grande abraço!