quinta-feira, agosto 31, 2006

Sexo vai, sexo vem

O arfar ululante da caixa torácica
E curva coluna em arco-e-flexa
A boca que ri, o olho que fecha
Natureza sua morena passe cá.

O calafrio ao toque suave quente
De calor pulsante de amante nu.
O corpo-coral que sobre si sente.
E a língua estúpida: sururu.

E é tudo. É perna, pêlo e cabelo.
E a chama fria que queima é ente
E quem há de pensar não sê-lo?

E o fio vermelho corre no dente,
Mostra única e macabra do desejo,
É fio de sangue que corre quente


Ao beijo.

Minha foto
Nome:
Local: Vitória, ES, Brazil
Creative Commons License
Esta obra está licenciada sob uma Licença Creative Commons.