sexta-feira, setembro 15, 2006

Dança

Um ser de carne e vontade parado num ponto do espaço. Um outro ser composto do mesmo ronda em volta do primeiro. Este por sua vez sabe que é presa e se deixa atacar. O movimento do segundo é uma espiral. Pouco a pouco se aproxima. Lascivo, faz uma espécie de dança próximo ao primeiro ser. Rodopia dando-lhe uma das mãos. A presa já hipnotizada já caiu nas garras de seu algoz que com pêlos lhe guardou num intervalo em que esteja algo imerso em sonhos, que são Deus. Perfume, pele, peso. Branco, beijo, baba, bolas, argolas. Cilindro. Leve, libido. A desconstrução da autodestruição e a construção da construção construída com dois. Caí.Aí.Ai.I.

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