quarta-feira, novembro 29, 2006

olhos de água

por sua causa já não tenho medo de não rimar
de fugir a métrica por seu toque
pelo seu sussurro "fique"
torno-me moleque
seu cabelo cor caqui,
seus azuis,
seus amarelos,
seus marrons.
voz silábica que torna-se beijo...

como seus olhos não lhe escorrem pela face?
você é minha poesia sem adjetivo
real e concreta

nosso sono sem bocejo
o deitar leve sobre o peito
nu.

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